POR QUE DESTACAMOS POVOS INDÍGENAS E COMUNIDADES LOCAIS
A saúde da população mundial depende da manutenção dos ecossistemas intactos e as comunidades florestais possuem o conhecimento geracional sobre como manter o equilíbrio dos ecossistemas.
As florestas abrigam cerca de 200 milhões de povos indígenas na América Latina, Ásia e África. O conhecimento geracional, as práticas culturais e a reverência espiritual que as comunidades florestais indígenas possuem são fundamentais para proteger as florestas do nosso mundo e prevenir as piores catástrofes da crise climática. A investigação é clara: os Povos Indígenas e as Comunidades Locais (PICLs) são os administradores mais eficazes da biodiversidade do nosso mundo e devem estar no centro do nosso esforço global para proteger a biodiversidade. Séculos de colonialismo, violência e exploração, perpetrados por países do Norte Global, levaram a um desequilíbrio de poder global que deve ser retificado para resolver a crise climática.
O modelo da Wildlife Works direciona o financiamento e o poder de decisão diretamente para as comunidades locais, que detêm as soluções para a conservação dos ecossistemas, para sua adaptação climática e da comunidade global.
A criação de empregos culturalmente relevantes e o reforço dos serviços sociais criam um ambiente econômico para que as pessoas e os ecossistemas em que vivem prosperem em equilíbrio uns com os outros.
POVOS INDÍGENAS E COMUNIDADES LOCAIS SÃO OS GUARDIÕES MAIS EFICAZES DAS FLORESTAS DO PLANETA
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PRESERVANDO CULTURAS FLORESTAIS INDÍGENAS E MODO DE VIDA
“A diversidade humana é tão crítica para a sociedade como a biodiversidade é para um ecossistema; sem ela não pode haver funcionamento saudável”
-Sherri Mitchell/ Weh'na Ha'mu Kwasset, advogada nativa americana
Restaurar e preservar a diversidade das culturas florestais indígenas é fundamental para curar a relação da humanidade com o planeta. A estratégia da Wildlife Works de direcionar financiamento autônomo diretamente para os povos indígenas e comunidades locais permite que as comunidades florestais desenvolvam suas próprias bioeconomias que se alinhem com seus conhecimentos e valores específicos baseados no local.
Através do nosso trabalho com as comunidades locais, reconhecemos que os modos de vida indígenas proporcionam modelos de cuidado recíproco. Devemos tratar a Natureza com o respeito que Ela merece e como um sujeito com quem aprender, e não como um objeto a domesticar.
“A ciência [ocidental] diz que devemos aprender com os organismos, o conhecimento tradicional pede que a gente aprenda com eles.”
-Robin Wall Kimmerer, professor e membro da nação Potawatami.
Ao conviver intimamente com a natureza, as culturas indígenas adquiriram um conhecimento profundo de seus processos. A cada geração, o conhecimento tradicional foi acumulado camada por camada, como os estratos geológicos da Terra. Como disse Sherri Mitchell, uma advogada nativa americana: "Muito antes de a ciência ocidental confirmar que os seres humanos compartilham genes com todos os organismos vivos, as culturas indígenas tinham histórias que enfatizavam o pareo e o sentido de responsabilidade para com o mundo natural." Estudos da ciência ocidental confirmam agora o que os Povos Indígenas e as comunidades locais sempre souberam: que eles são os administradores mais eficazes da biodiversidade do nosso mundo e que devem estar no centro do nosso esforço global para proteger a biodiversidade.
Nosso trabalho de conservação é bem-sucedido pois estamos comprometidos em integrar o conhecimento local e as aspirações de desenvolvimento da própria comunidade.
“Em tudo o que fazemos, compartilhamos conhecimento e experiência.”
-Deborah Sanchez, coordenadora de Florestas, Clima e Biodiversidade da AMPB, representante do comitê executivo da parceria Peoples Forest Partnership
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Mike Korchinsky founded Wildlife Works in 1997 on the idea that if we want wildlife in our world, it has to work for local communities who share their environment and resources.
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